"Humana ao ponto de se aproximar de uma mulher ainda ensanguentada e vestida de noiva para suprir a mórbida curiosidade de se sentir próxima a ela e conhecer sua história. Não havia nenhum destino planejado para esta informação, somente aquele que damos ao bizarro e ao diferente quando cruzam o nosso caminho. Havia também uma pitada do tempero chamado de espírito crítico pelos mestres. A mesma coisa que nos faz rir dos cômicos enquanto interpretam suas farsas idiotas. Rimos justamente porque consideramos uma idiotice alheia àquele que ri; rimos pelo ridículo do outro e não nosso; rimos pelo alívio do defeito não nos ser exclusivo. É por isso que para achar graça em alguma desgraça ou piada é necessário que nos sintamos imunes a ela no momento da representação..."
A desgraça da outra era fácil de ser encarada, não era a sua própria desgraça.
A desgraça da outra era fácil de ser encarada, não era a sua própria desgraça.
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