sexta-feira, 14 de maio de 2010

Príncipes


Julgam-se os belos Príncipes os primeiros “homens” do mundo,
Ao seu redor existe, pois, toda uma corte para dizer-lhes isto.
Nuvens de historiógrafos louvam-lhes os seus feitos,
A cúpula de seus generais grita-lhes  “Vivas!” e “Hurras”.
Caem assim, os Príncipes, no ridículo de se considerarem Absolutos.
No exílio de suas torres que quase tocam o Céu,
Impenetráveis à luz do Sol, se escondem do ódio de seus Súditos.





* Poema epígrafe de um personagem insurreito.

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