Quando a barriga dói
a garganta chia
seu grito de ódio
seu lema de ordem
e as cabeças explodem,
os braços sacodem
seus socos no ar.
Quem tem vintém?
Quem tem vinte?
Vinde companheiros,
vambora lutar.
Cacetete desce
o pau sacode
sobre as costelas
que querem brigar.
Capacete verde
sangue-vermelho-da-morte
a fome roxa do povo a chorar.
Olha a mãe que cai
sobre o filho grogue
é mãe de um maio em junho esmaecido
brigador de ombros caídos
que esqueceu como é reivindicar.
E a platéia agradecida
aplaude o espetáculo que não pode parar
é show da vida (?)
do telespectador otário que não sabe brigar.
Só sabe chiar, só sabe chiar
barriga vazia, da fome roxa
Não sabe gritar, não sabe gritar
cabeça vazia de sonhos ocos
Capacete verde do sangue-vermelho-da-morte
E a triste mãe de maio em junho a chorar.
a garganta chia
seu grito de ódio
seu lema de ordem
e as cabeças explodem,
os braços sacodem
seus socos no ar.
Quem tem vintém?
Quem tem vinte?
Vinde companheiros,
vambora lutar.
Cacetete desce
o pau sacode
sobre as costelas
que querem brigar.
Capacete verde
sangue-vermelho-da-morte
a fome roxa do povo a chorar.
Olha a mãe que cai
sobre o filho grogue
é mãe de um maio em junho esmaecido
brigador de ombros caídos
que esqueceu como é reivindicar.
E a platéia agradecida
aplaude o espetáculo que não pode parar
é show da vida (?)
do telespectador otário que não sabe brigar.
Só sabe chiar, só sabe chiar
barriga vazia, da fome roxa
Não sabe gritar, não sabe gritar
cabeça vazia de sonhos ocos
Capacete verde do sangue-vermelho-da-morte
E a triste mãe de maio em junho a chorar.
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