domingo, 25 de setembro de 2011

Ave, só luto!

Em absoluto
na vida só luto.

Entre o verso e o avesso
sigo resoluto.
Contra o metro e a prosa
a parede e o muro
e o nome da rosa
e o conto não conto,
luto e reluto.

Assento o concreto em bases solúveis.
Desmancho as tramas das redes onde sonho,
ao invés de dormir 
eu luto.





Nenhum comentário: